Retomada a discussão para implementação da Unidade de Conservação Municipal (UCM), na comunidade do Carrapato, com a criação do Parque Ecológico, para ser mantido de forma sustentável na localidade. O terreno de mais de dois hectares está sendo totalmente adequado para se tornar uma área verde preservada em meio à urbanização local. O espaço também será área necessária de preservação do início do Rio Grangeiro e irá incentivar o turismo comunitário. A proposta foi debatida com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Mudança do Clima e representantes da comunidade do Carrapato. A ideia de criação da área de conservação começou em 2016 e nos últimos anos tem avançado, como forma de ter esse espaço delimitado em meio ao avanço imobiliário no local. A área do Parque conta com trilhas ecológicas e ponto de visitação, além de guardar a memória ancestral dos primeiros moradores indígenas e um antigo baobá. A preservação dessa memória envolve a reconstrução e resgate de uma casa de taipa, aos moldes originais, dos primeiros moradores. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Mudança do Clima, George Borges, essa área tem uma importância fundamental na recuperação da mata ciliar. Desde que o projeto foi retomado há cerca de um ano, houve importantes avanços, como a delimitação da área doada pelo Município para a criação do Parque. O presidente da Associação Comunitária do Sítio Belo Horizonte, Samuel Pereira, destaca a importância desse parque na preservação da natureza e da memória ancestral da comunidade. Atualmente, o Crato conta com seis unidades de preservação, como a Área de Conservação REVIS Soldadinho do Araripe - Refúgio da Vida Silvestre, Área de Proteção Ambiental APA da Floresta Nacional do Araripe - Flona, Unidade Estadual de Conservação Riacho da Matinha, Unidade de Conservação do Sítio Fundão, Unidade de Conservação do Sítio Caldeirão e uma Reserva Particular - RPPM.